Em tempos de concorrência acirrada e mercados instáveis, muitas empresas vêm buscando novos negócios ao incentivar o comportamento empreendedor dos colaboradores dentro da própria companhia. Esta prática também é conhecida como intraempreendedorismo, que permite ao funcionário iniciar novas oportunidades de negócio e melhorias nas tarefas sem precisar se aventurar e montar um negócio próprio. Ao incentivar este comportamento, as organizações otimizam seus recursos, geram uma cultura de inovação constante e diminuem sua rotatividade de colaboradores.
No Brasil, um exemplo de incentivo à prática é o grupo mineiro Algar, que atua em diversos setores da economia. Há dez anos a organização criou o Programa Algar Inovação para incentivar a participação dos funcionários nos processos de inovação. Segundo dados da empresa, essa iniciativa já gerou cerca de 700 projetos de inovação com R$ 700 milhões de resultado financeiro.
No cenário internacional, a empresa mais conhecida por incentivar o intraempreendedorismo é a Google, que desde sua origem permite aos colaboradores empregarem 20% do período de trabalho em projetos de sua escolha. Gmail, Adsense e Google News são resultados desta prática e foram iniciados por engenheiros auto-motivados. A Microsoft também está entre as grandes organizações que encorajam a autonomia: 70% dos lucros dos apps criados para melhorar a plataforma Windows Phone são repassados ao colaborador criador da ideia. O funcionário mantém ainda a propriedade intelectual dos aplicativos.
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Fonte: http://www.hsm.com.br/blog/2011/03/intraempreendedorismo-como-vantagem-competitiva/
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